A minha musa lésbica
como quem enfia a palavra, enfia a língua
E chega a tocar com a ponta
as paredes da casa.
Aflita, asmática e pessimista,
minha musa artista,
Vai pra pista, se encharca
Enquanto seu encharpe
Me devolve a fantasia
E a ressaca:
Nós sob luz estroboscópica
Eu e minha alegria histérica
o mundo e sua tristeza escondida
onde o poema apodrece
cheirando a álcool
e inseticida.
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Belo texto. Bom saber que tem lavra boa assim, por aí.
ResponderExcluirAbç!
desodorante vencido, inseticida cheirando a álcool. tua musa é porra-loca, mas rendeu belos versos.
ResponderExcluirmuito bom, cara!
¡adiós!