para Patrícia Simplício
Rompe sensação falsa
trincando a madeira
E os ossos do crânio
Que recriam o hiato
Até chegar à testa
sobe às narinas
A laceração dos sentidos
na agulha
Irrompe
E é quase desmaio
Mas é quase um segundo
Rompe sensação breve
de página em branco
estalando os dedos
sobre a taça
Há na colher pedaços de ameixa
creme em minha boca
Tudo é simples, renovado no espírito:
Estou numa sorveteria.
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