De minha geladeira abro e penso uma maçã ao meio
A cidade é madrepérola com a ossatura minada por cantos escuros,
A cidade se ilumina ancorada em travestis e em planos de saúde,
Melhor assim, nada funciona:
Me disse que era triste meu amigo mais feliz.
Grande sertão Win Wenders...
Até que os mares subam e a gente flutue
Em barcos de garrafa pet.
Dentro de minha geladeira
Enquanto penso se como ou não a maçã
Iluminada pela luz fria
Se no escuro, como seria?
E se ao invés de barcos fossem cavalos
Atravessando a faixa de pedestres
Com uma criança em cada mão
O olho que não está no meio mas nas costas
Como os cegos por seus cães
Atropelados.
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Olá, Alexandre.
ResponderExcluirMeu livro está pronto; falta a FPC depositar a segunda e última parcela.
Mande-me seu e-mail, para eu mandar o convite de lançamento. O meu é: flammarion@ig.com.br
Abraço.
Eu sabia que seus significados eram incríveis. Eu leio vc e penso 'eu queria escrever feito ele'.
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