No jogo, o corpo se
esquiva
e a bola escapa da mão
indecisa
e quica na cor terrosa
que lhes tinge calças
e calcanhares.
A claridade do suor
e a alacridade da ação
escorrem do pescoço
e do braço marcado.
E mesmo sob um céu
limpo e impiedoso,
cercado de estacas e
montanhas,
quase já sem vida pela secura dos tempos,
a terra levita pelo
sopro
que desce da serra.
Na ponta do dedo
o mundo escapa
e cai no chão estilhaçado,
esparramado entre as
unhas vermelhas
da menina adolescente
e os pedregulhos.
Baleou!
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